sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Relatório Econômico Agosto - Brasil

Como esperado já no segundo trimestre o Brasil abandonou o termo recessão técnica de suas notícias domésticas com uma recuperação no PIB. A economia brasileira cresceu 1,9% frente ao primeiro trimestre deste ano após dois trimestres consecutivos de queda no PIB. A expectativa de crescimento do PIB informada no Relatório Focus do Banco Central para este ano se mantém próxima dos 0% mas já entra no campo positivo, revelando otimismo na recuperação econômica.

As boas notícias mantiveram o ritmo de avanço nas ações brasileiras que no mês acumularam alta de 3,15% e no ano já passa dos 50% voltando a níveis anteriores a crise de 2008. Em setembro o índice da bolsa de valores de São Paulo (Ibovespa) atingiu maior nível dos últimos 12 meses aos 60.703 pontos. Outra notícia que já vem agradando os investidores é a de que o Brasil tornou-se Investment Grade por mais uma agência classificadora de risco, em 2008 recebeu o títulos pela Fitch Ratings e pela Standard &Poors e agora recebe o título pela Moody's.

No segmento de renda fixa o principal indicador medido pela taxa média do CDI registrou alta de 0,69% a menor rentabilidade média mensal desde o início de seu registro. Isto é reflexo do menor nível de juros alcançado pelo Brasil em 8,75%, devendo se manter estável até o final deste ano e voltando a se elevar no próximo. O mesmo acontece com a poupança que rendeu 0,52% em agosto influenciada pela queda nos juros. Desta forma pressionando os investidores brasileiros por mudanças em seus critérios de investimentos e fazendo com que sejam menos conservadores a ponto de diversificar seus investimentos.

No setor de consumo, as vendas no varejo avançaram 0,5% sobre junho e 5,9% sobre julho do ano anterior. Apesar do crescimento menor do que o esperado o trimestre acumulou taxas positivas. O IPCA, índice de inflação que mede a variação no preço de uma cesta de produtos das famílias de renda de 1 até 40 salários mínimos avançou 0,15% em agosto, o menor avanço do ano. Segundo estimativas do Banco Central a inflação deverá encerrar o ano próxima do centro da meta, de 4,5%, aos 4,31%, enquanto o IGPM deve acumular -0,61% este ano.

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